Tenho saudade, da igrejinha lá da roça
Do meu tempo de criança que não voltam nunca mais
O seu telhado era folhas de palmeira
Os banquinhos de madeira
Pros irmãos se acomodarem
Os instrumentos, viola e violão, a sanfona que os irmãos
Tocavam sem parar
O pregador não tinha teologia, pouca sabedoria
Lhe faltava o expressar
As escrituras liam com dificuldade
Mas saiam santas palavras explicadas com amor
E toda igreja em alta voz glorificava
E o senhor manifestava sua graça e seu amor
Mas a mensagem pregada com fervor
Manifestava o Senhor
Com sinais e com poder
Línguas estranhas
Era ouvida entre os irmãos
Os milagres aconteciam no meio da congregação
Mas hoje em dia está muito diferente
Grandes templos, muita gente, Diz ter comunhão com Deus
Os instrumentos importados numerosos
E maestros bem famosos, faculdades musicais
Mas tudo isso trouxe muita perfeição
Virou mesmo profissão
O louvor que era pra Deus
Os Pregadores e cantores renomados
Sendo bem remunerados
Exibindo-se pra os seus
A vaidade, o orgulho e a soberba
Andam juntos na igreja, desagradando a Deus
Essa mudança afastou a santidade
Pra falar bem a verdade
É louvor que não louva a Deus
Mais ainda existe um povo diferente
Santos verdadeiros crentes
Que exaltam ao criador
Com humildade
Muitas lágrimas de alegria
E na simples melodia
Vemos o agir de Deus